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LAVROV NO BRASIL: Recuperação da Síria e crise na Venezuela

O ministro das relações exteriores da Rússia, Serguey Lavrov, fez declarações na sexta-feira, 26.07.19 durante encontro com seus homólogos do BRICS no Brasil.





Síria


Lavrov exortou os parceiros do BRICS a participarem do trabalho sobre a reconstrução pós-guerra da Síria. "É fundamental apoiar os processos de reconstrução pós-conflito da Síria. Pedimos-lhe que participem deste trabalho e notem, a este respeito, os esforços que os nossos amigos chineses e indianos estão fazendo", afirmou Sergey Lavrov. Ao mesmo tempo, lembrou que a principal tarefa da normalização da situação na República Árabe são restaurar a soberania e integridade territorial do país, eliminando os remanescentes de terroristas, facilitando o retorno dos refugiados e promovendo o processo político, liderado pelos próprios sírios, em conformidade com a resolução 2254 do Conselho de Segurança da ONU. "O passo mais importante nesse caminho será o lançamento do comitê constitucional, que deve ocorrer o mais rápido possível", acrescentou.

Crise da Venezuela


A Rússia espera que as negociações das forças políticas da Venezuela no marco do processo de Oslo dêem um impulso positivo ao processo de assentamento no país."É necessário confiar nas normas do direito internacional, apoiar os esforços dos venezuelanos de forma independente, sem qualquer pressão externa, para resolver seus problemas internos por meio de negociações em estrita conformidade com a Constituição. Nesse sentido, consideramos as reuniões no âmbito do chamado processo de Oslo como um passo para alcançar a sustentabilidade." Regulação entre os próprios venezuelanos ", - disse Lavrov.

O Ministro sublinhou que o caminho para superar as crises é possível através do diálogo igual, ativando instrumentos políticos e diplomáticos com o cumprimento incondicional das normas legais internacionais, incluindo o respeito pela soberania dos Estados, a inadmissibilidade da ingerência nos assuntos internos, a inaceitabilidade do uso da força ou ameaça de força. "Somente essas abordagens podem garantir a viabilidade do acordo. Tudo isso se aplica totalmente à nossa posição em relação à situação na Venezuela e ao redor dela", disse o ministro.

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